sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

16:57

A ausência justifica a carência, a qual desabitual, e portanto são desconhecidos os meios de lidar com a tal.
Não é mal vinda, tampouco bem vinda. Simplesmente está ali ansiosa e desinibida.
Palavras lançadas aos ouvidos em vão, por mera desilusão ou mesmo verdade, não se sabe, apenas incoerentes com a realidade.
Não se atente a insegurança, inerente a mudança, que de meus olhos sangram de tanta coragem, em busca de uma continua "mais uma chance".
Paradoxalmente em meu seio mais amores, nos meus atos mais intrigas. Estes mascarados pela indiferença que inexiste, mas ao menos não te amola por suas dores.
No olhar a sensibilidade, nas palavras inconcluídas há sempre pensamentos perdidos.
Que lindo viver conscientemente no escuro de não saber, por se permitir sentir e viver, pois nesse caso a luz faz a retina arder.
Quanto incolor se vê daqui e gera anseio de encontrar um único olhar, no qual há predominância de minhas nuances prediletas para remeter a ares que transformem todas as inferências ofendidas em apenas lembranças descabidas e alegremente bem vividas.

...Nay...

Um comentário:

  1. Isso é de uma obscuridade temivel...é como olhar um eclipse....Vc tentar olhar mais os olhos ardem...digno de Epicuro...

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