terça-feira, 16 de junho de 2009

Ao amanhecer

Se eu gritar, provavelmente irei te acordar.
Mas ai, é só me por segura em seus braços, e colocar-me para dormir, aquecida em colo.
E se eu não adormecer logo, conte-me sobre suas histórias mais banais e aguarde pelo meu sono, meu refúgio.
E se eu parecer pertubada durante o sono, apenas acaricie minha cabeça para que eu transforme meus pesadelos em sonhos.
E eu sei que amanhã será um lindo dia!

...Nay...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Brotou!

Sementinhas?! Espero ter arrancado pela raíz essa erva daninha!

...Nay...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mãos geladas

Em suas mãos geladas ela carrega um pouco de ternura,não dessas ternuras contínuas ao ser, a dela é mais uma ternura fugaz, líquida, que ela carrega no frio pra tentar se esquentar um pouco.
O frio a espanta, a torna covarde, a deixa ansiosa, pouco ousada e mais pacífica....coisas tão distintas ao seu ser. Seu único desejo é um copo de algum líquido quente, ou que suas mãos esquentem um pouco a dela.
Ela está mudada, mas as mudanças que carrega externamente são só um lampejo do que acontece internamente, mas o que ocorre é menos por ela e mais uma resposta ao mundo, com quem ela está constantemente querendo guerrear, exigir, reinvidicar e até mesmo implorar por melhoras. Talvez ela pense que um visual mais agressivo traga soluções mais rápidas e precisas. Mas no frio ela se resume a alguém que precisa minimiza-lo. A alguém que precisa ter suas mãos aquecidas.
Ela talvez goste tanto do sol do verão porque ele a permite ser mais amplamente quem ela é, o inverno faz com que queira aconchego, colo, carinho...faz com que ela queira ficar um, dois, três minutinhos deitada, quietinha, num abraço...esquecendo de ser, parecer, querer mostrar uma pessoa tão dura e sem romantismo.


Por Mayra.

Arcadismo


Poderia permanecer aqui até que eu decorasse todas as nuances deste verde predominante;
Até que se esgotasse do meu saber todas as matizes desse lago;
Até que este espelho d'água pudesse mentalizar todos os reflexos do mundo um pouco acima...apenas separado por uma linha horizontal;
Até que eu terminasse de traduzir tudo o que o zéfiro me soa;
Até que todos os raios solares penetrassem em cada célula ali presente, ou fossem absorvidos por cada folha enquanto a luminosidade oscila.
Ou até que eu pudesse encontrar todos os raios perdidos nas tranparências da água;
Até que eu pudesse contar e recontar quantas flores brancas cintilando azul existem dançando no ar! não! Espere! São borboletas! ... seres efêmeros, mas com tempo sufuciente para cumprir a missão de mostrar a beleza que a vida tem a oferecer, e a fazem com tanta magnitude! Só não é tempo o bastante para saciar minha retina, mas completam meu sorriso.

Não subestime este pequeno patamar, pois seu clima etéreo é capaz de remeter ao esquecimento de uma realidade por vezes doentia, faz parecer ilusão o que é real, confunde por ser difícil acreditar em uma contradição tão contraditória. Como pode haver tanta discrepância?! Mundos paralelos em um mesmo mundo?!
Um lugar real, mas agora percebido como algo onírico em minhas reflexões, e nao deve ser
preterido pelo meu ser...

Essa Cantareira canta e me encanta...


...Nay...